Motospeed

Olha que legal: a Motorola convidou o estúdio de animação Tokyo Plastic para criar uma série de curtas animados.

Quem tem celular com bluetooth, ou cabo para se conectar ao computador, pode baixar os filmes! Clique na imagem para assistir.

Ouve aí!

Atlantis to Interzone do klaxons: punk, psicodelia, sirenes e raio laser

Atlantis to Interzone

Apesar de não ter mais 20 aninhos, me considero uma pessoa curiosa, sempre de olho nas novidades, nas bandas de rock que surgem, e tals. Mas sinceramente, não imaginava que iria gostar de som new rave. Quando as primeiras raves começaram a acontecer, aqui no Brasil, eu já tinha passado da fase baladeira, de voltar para casa de manhã. Sendo assim, confesso: EU NUNCA FUI A UMA RAVE! Tenho isso no meu curriculum, para o bem ou para o mal, vai saber… Então, quando a mídia começou a incensar o movimento new rave e uma banda desconhecida chamada Klaxons, não dei muita bola. Parecia ser mais um modismo para a garotada de 18 anos. Isso foi até eu ouvir o disco novo dos caras, “Miths of the Near Future”. Barulhento, energético e…. sensacional! À partir de agora, se alguém disser que me viu por aí de roupa fluorescente e bottom do Smiley, pode acreditar: a culpa é dos Klaxons!

Reproduzo aqui as 10 razões citadas pelo jornalista Lucio Ribeiro, no site Popload, para gostar de Klaxons:


1. Porque os caras inventaram de fazer punk psicodélico. E tudo o que você queria hoje em dia é punk psicodélico, fala aí.

2. No ano passado, quando começaram a chamar a atenção na Inglaterra, soltaram o mantra: “Este país precisa de festa. Este país precisa de nós”.

3. Aí pegaram esse tal punk psicodélico, encheram de sirene, cores berrantes tipo amarelo-limão e laranja, distribuíram tubinhos de néon para a galera, resgataram o Smiley (que andava caído), fizeram o ecstasy ser cool novamente e levou uma nova horda (nova ordem) para as pistas de dança.

4. Começaram regravando um hino do início da época das raves inglesas, a espetacular “The Bouncer”, de um modo tosco, punk mesmo, baixo estourado, sirene maluca, e alguém olhou para aquela energia toda transbordando e se empolgou: “Pera aí, isso é a nova rave”.

5. Enquanto um monte de gente começa a discutir seriamente o “conceito” da new rave, tipo “new rave existe”, “new rave não existe”, “new rave é invenção da mídia”, eles olham para tudo isso e dizem: “…Hã?!? É com a gente?”.

6. Conseguem ser dance com som barulhento. Roqueiros com som para as pistas. Ficaram amigos de uma cena festeira que balança o underground inglês com bandas não-orgânicas, sendo… orgânicos. O Klaxons é da turma do Simian Mobile Disco, Digitalism, Erol Alkan, Justice, galera que fazem as baladas mais incríveis hoje na Europa.

7. Além de todas aquelas músicas federais que a gente já conhece, tipo “Gravity’s Rainbow”, “Magick” ou “Atlantis to Interzone”, o CD tem uma penca de outras canções bacanas, tipo essa ótima “As Above, So Below”.

8. James Ford, o “cabeça” do Klaxons, foi convidado e está produzindo “apenas” o segundo álbum do Arctic Monkeys. Olha a missão do cara!

9. Estão totalmente sintonizados com a era “carbon free”, mas vão além. Acham que o mundo vai mesmo acabar logo, logo, tipo em 2012. Suas letras são futuristas, interplanetárias. Buscam uma saída qualquer. O título do álbum é inspirado em um conto de JG Ballard. Canções de amor para o Klaxons é falar em dar um rolê pelo infinito.

10. Como li por aí, essa coisa toda de rock dançante, jeitão futurista e os tubos de neón fazem a principal mistura da música jovem hoje: Blur, Bowie e chapação.

Fotos do desfile da Vide Bula por Silvia Boriello/site Erika Palomino

Contra-cultura visual

Acontece nesta quarta-feira, dia 14, à partir das 19 horas, na Livraria e Galeria POP, o lançamento da quarta edição da revista americana Hi Fructose. Dedicada à arte underground, grafitti e toy art, a publicação apresenta, entre outros, o trabalho do ilustrador inglês Ray Caesar , autor da imagem acima. Vale a pena visitar o site de Caesar, não só pela beleza perturbadora das imagens, mas também para ler sua curiosa biografia. Não vou dar detalhes, para aguçar ainda mais a curiosidade dos leitores.

POP: rua Virgílio de Carvalho Pinto, 297, tel. (11) 3081-7865, Pinheiros, SP.

Backstage

Enquanto isso, nos bastidores de Marc Jacobs, as duas Brunas, Tenório (à esq.) e Sotille (à dir.), se preparam para entrar em cena! Tão lindas! Estou orgulhosa!

E alguém pode me explicar que look é esse, dessa menina chamada Zosia? Confesso que já imaginei como seria pintar o cabelo de azul. Well… depois de checar o resultado, a idéia está totalmente fora de questão. Acho que ela ficou parecendo um alienígena radiotativo.

Fotos: Greg Kessler/Style.com

E Deus disse: chega de babado!

Agora é oficial: a era da feminilidade repleta de fru-frus chegou ao fim. Marc Jacobs, um dos estilistas mais influentes (e copiados) do mundo acaba de colocar na passarela 58 looks de elegância inquestionável, com base na silhueta esguia dos anos 20/30. Aleluia, irmãos!
Fotos: Marcio Madeira/Style.com

Poesia visual

Não canso de me surpreender com as coisas que descubro navegando na internet. Nem sei mais como foi que cheguei ao site do fotógrafo Franck Juery, mas isso não importa. As imagens, delicadas e intimistas, falam por si só.

Não consegui saber muito sobre ele. No site, uma vaga biografia diz que cursou a Universidade de Paris e ganhou alguns prêmios de fotografia, o que me faz concluir que é um fotógrafo jovem. E inspirador!

Mergulho colorido

Conhece o o projeto interativo 10 Ways, da Getty? A pedido da famosa agência de imagens, 5 empresas de design bacanérrimas (Sunoma, The Barbarian Group, Tomato, Less Rain e Great Works) criaram programas de diversão interativa e experimentação visual, utilisando as fotos do imenso arquivo da Getty. É uma verdadeira viagem! Não deixe de experimentar o tópico INFORMATION, em que você clica em qualquer ponto da foto e “mergulha” em centenas de imagens, dentro de imagens, que se abrem em mais imagens….

Cabeça feita



Chapéu, turbante, tiara, boné, não importa. Os desfiles de inverno mostram que há modelos para todos os gostos. Escolha seu favorito e saia de casa com a cabeça bem vestida.
Detalhe:
Quem gosta de chapéu (e usa, como eu) provavelmente já teve a experiencia de sair à rua usando algo mais do que um simples boné esportivo, e perceber que as pessoas te olham mais do que se você estivesse nua. Não entendo porque o chapéu causa tanto estranhamento, no Brasil. Mas também não ligo, e quando quero usar, aperto o botão do “nem aí” e saio feliz da vida com meu acessório favorito. Sugiro que você faça o mesmo!
De cima para baixo, você vê os desfiles de: Reinaldo Lourenço, Wilson Ranieri, Alexandre Herchcovitch, Drosófila, Maria Bonita Extra, Huis Clos e Maria Bonita Extra.
Fotos: site CHIC