Do que é feita a beleza?

Diariamente classificamos uma infinidade de coisas (objetos, pessoas, lugares, atitudes, textos, etc.) de acordo com sua beleza. Mas o que faz com que uma coisa seja bonita? Responder a isso em termos pessoais, examinando o porquê das nossas preferências, pode parecer fácil mas envolve fatores subjetivos. Afinal, pensamos a beleza ou a sentimos? O que sabemos previamente sobre determinado objeto afeta a avaliação que fazemos dele? E o que faz com que algo seja considerado belo pela maior parte das pessoas?

Perguntas como estas, aparentemente simples, são o ponto de partida do designer Richard Seymour na palestra How Beauty Feels, veiculada no TED. Afinal, como profissional de design, sua função é despertar o desejo das pessoas, fazendo com que elas escolham um determinado produto em detrimento de outros similares. Vale a pena acompanhar a reflexão de Seymour sobre o modo como sentimos com a beleza.

Domingueira de inspiração e sustentabilidade

Eu sou mega fã do TED, evento que reúne mentes criativas para espalhar novas ideias e gerar ações que ajudem a transformar o mundo de forma positiva. O formato é bastante simples e eficaz, através de palestras com duração de, no máximo, 18 minutos, que acontecem em vários lugares do mundo e depois são disponibilizadas na internet.

Já falei sobre isso em alguns posts: aqui, quando soube que teria a honra de participar do TEDx São Paulo, ali ao citar uma palestra sobre a virtude das cópias da moda, por exemplo. Mas ainda não tinha comentado nada sobre o TEDx Amazônia, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro de 2010, em Manaus.

Muitas das apresentações já estão disponíveis no site do evento. Ainda não assisti a todas, mas queria recomendar a de João Felipe Scarpellini, que aos 13 anos, redigiu seu primeiro projeto social, foi esnobado por cerca de 100 entidades envolvidas em projetos ligados à juventude, virou o jogo e hoje, aos 24, acumula a experiência de ter participado de mais de 400 projetos, em 42 países.

Outras sugestões de palestras: Regina Casé sobre a produção cultural da periferia; e Guti Fraga sobre o projeto de arte Nós do Morro, ambos participantes da TEDx São Paulo

A virtude da cópia na moda

Acabei de chegar em casa depois de assistir ao último desfile desta edição do SPFW, e encontrei uma dica preciosa do Shima, via twitter. É uma das palestras do TED –evento internacional que eu já mencionei aqui e ali— apresentada por Johanna Blakley e o assunto não poderia ser mais pertinente a esta época de fashion week, em que a moda parece estar em marcha lenta, com pouca criatividade circulando em suas veias.

Em “Lessons from fashion free culture”, a palestrante fala sobre a cultura da cópia, suas virtudes, fast fashion e criatividade. Boa reflexão!

simbologia

Nestes tempos de comunicação via internet é comum usarmos, em emails ou conversas virtuais, aqueles símbolos gráficos que expressam conteúdo emocional: os emoticons.

Espécie de hieróglifo da era cibernética, o emoticon, ao contrário do que se pode imaginar, não é uma invenção recente. Há registros do uso do número 73 como símbolo de “amor e beijos”, em código Morse, por volta de 1857!

De lá pra cá, passado um século e meio, a tecnologia pode ter evoluído muito, mas o repertório afetivo humano continua basicamente o mesmo. No vídeo abaixo, Rives, um contador de histórias e escritor, mostra como é possível narrar uma história encantadora usando emoticons, humor e sensibilidade.

O vídeo de Rives foi apresentado na TED. Nunca ouvir falar?

Segundo a definição do próprio site, a sigla TED se refere a Technology, Entertainment e Design. Tudo começou em 1984 como uma conferência que reunia pessoas desses 3 mundos. Desde então seu espectro de abrangência aumentou bastante, incluindo temas como arte, ciência e negócios.

O evento acontece todo ano em Long Island,  reunindo grandes pensadores e realizadores que são desafiados a fazer uma apresentação com 18 minutos de duração, no máximo.

O site, por sua vez, disponibiliza as melhores palestras para o público, gratuitamente. Vale a pena xeretar lá e ouvir o que os experts tem a dizer sobre temas tão variados. Mas é preciso entender bem inglês.