linda de galochas!

Ontem, passeando pelos Jardins, dei uma passadinha da loja da Melissa –que, aliás, está com uma fachada linda, toda estampada com flores e frutas em 3D– e vi que acabaram de chegar as galochas feitas em parceria com a estilista inglesa Vivienne Westwood.

O mimo se chama Vivienne Westwood Anglomania + Melissa Squiggle Boot e custa R$ 290. E com a chuva que está caindo hoje, eu vou “precisar” muito de uma, com certeza! Gostou da desculpa?

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PS- Depois, no evento de lançamento de primavera-verão da Renner, para a imprensa, conversei com a estilista Gabriela Lima que me contou que a rede varejista também está vendendo galochas lindas. Ela ficou de me mandar umas fotos e eu prometo postar aqui!

contando histórias e derrubando mitos

“O desfile, hoje, não serve para nada. As grandes revistas vendem seus espaços comerciais antecipadamente e as grifes que não podem, ou não querem pagar, são totalmente ignoradas”.

“A moda é a única indústria que dá, gratuitamente, sua invenção para a concorrência, antes que ela seja produzida e vendida. Na minha opinião, a apresentação das coleções deveria ser acoplada à venda. Se você dá sua inovação de graça, a Zara vai produzir e entregar antes de você”. Didier Grumbach, sobre os desfiles de lançamento sazonais.

As frases acima, que criticam o modelo de calendário adotado pela moda na maior parte dos países, foram ditas por Didier Grumbach em 15 de junho, ironicamente, data em que esteve em São Paulo a convite da  São Paulo Fashion Week, para o lançamento de seu livro “Histórias da Moda”.

A publicação traça um panorama histórico do surgimento da alta-costura, no final do século XIX, até os dias atuais. E apesar do assunto ser bastante específico, graças à linguagem acessível e aos detalhes curiosos, a narrativa é capaz de entreter os leitores curiosos sobre o surgimento da moda, mesmo que não tenham formação ou aspiração acadêmica.

Mas o intuito deste post é indicar a leitura da excelente entrevista feita com o escritor, por Tarcisio D’Almeida para o caderno MAIS! da Folha de São Paulo, publicada em 21/06/09. Leia, abaixo, é imperdível!

Para usar e abusar

Autor de “Histórias da Moda”, Didier Grumbach diz que grandes costureiros, como Saint Laurent, foram mais inovadores nas coleções de prêt-à-porter do que na alta-costura

TARCISIO D’ALMEIDA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Quando o prêt-à-porter emergia na cultura e na civilização francesas, no início da década de 1960, Didier Grumbach era adolescente: tinha 17 anos. Formou-se em direito, mas, por um erro de percurso, acabou seduzido pela indústria da moda.

Testemunha de uma época em que a hegemonia da tradição elitista da alta-costura começou a ser confrontada com o olhar criativo e visionário dos estilistas do prêt-à-porter, Grumbach acaba de ter seu livro “Histórias da Moda” publicado no Brasil. Em entrevista à Folha, afirmou que “sem megalomania e criatividade a moda não pode existir”.
Em seu livro, a reflexão sobre vestimentas e moda remonta a períodos anteriores à noção moderna de moda, na qual esta se fundamenta a partir do século 19, sobretudo, com a invenção da alta-costura.

Para ele, a moda pode, por isso, colaborar para refletir sobre estruturas do cotidiano, das aparências, dos estilos, dos costumes, das etiquetas, dos gostos e consumo das sociedades. Esses temas, diz, podem contribuir para entender a atual configuração dos mercados de moda no mundo globalizado.
Na entrevista abaixo, ele também advoga em favor do livre espírito criativo da moda.

FOLHA – Como podemos pensar a relação entre roupa, moda, arte e sociedade?
DIDIER GRUMBACH
– A comparação constante entre moda e arte, tendo a alta-costura como parâmetro, é muito mais frágil e contestável do que com o prêt-à-porter nos dias atuais. Este último foi organizado como um sistema de franchising, permitindo ao criador se exprimir de maneira muito mais original. Quando a alta-costura era pujante e o prêt-à-porter não existia, cada costureiro tinha sua própria clientela, à qual ele tinha que se adaptar. Yves Saint Laurent era muito mais livre com suas criações, no ano de 1966, exprimindo-se a partir de suas coleções YSL Rive Gauche. Ele teve a possibilidade de inovar muito mais com o prêt-à-porter do que com sua alta-costura, que era destinada a um público burguês. O prêt-à-porter deu liberdade para os criadores da moda, pois o passado não era estimulante.

FOLHA – Quando o sr. fala de passado, quer dizer que não havia diretores de criação?
GRUMBACH
– Sim. Se observarmos os grandes costureiros e tomarmos como exemplo a Maison Jean Patou no seu período áureo, as coleções começavam a ser apresentadas de manhã e seguiam até a noite sem necessariamente terem um diretor artístico. Era normal ela comprar croquis externos, em particular de Christian Dior, e as clientes achavam normal comprar esses modelos de uma “maison” que não tinha diretor artístico. Aliás, esse questionamento era inexistente, pois era uma época em que a empresa era industrial, e não mais uma “maison” de criação. Para se ter uma ideia, em 1925 a Jean Patou tinha cem vendedoras e 30 provadores de roupas. Também podemos citar Madame Carven, que, em 1948, vendeu 9.000 peças de alta-costura -o que pode ser considerado uma produção industrial. Ou seja, a alta-costura sempre foi uma indústria, mas não uma indústria criativa. A idade de ouro da alta-costura é algo que nos apaixona, mas é como um sonho.

FOLHA – Inspirados no sociólogo alemão Norbert Elias (em “Os Estabelecidos e os Outsiders”, ed. Jorge Zahar), podemos imaginar um confronto entre a tradição dos costureiros da alta-costura e a atitude visionária dos estilistas do prêt-à-porter?
GRUMBACH
– Hoje a ideia de que alta-costura serve de laboratório para o prêt-à-porter não se sustenta de modo nenhum. “Maisons” como Thierry Mugler, Montana e Jean-Paul Gaultier eram líderes do prêt-à-porter e foi na alta-costura que encontraram problemas com os quais nunca souberam lidar.

FOLHA – O sr. afirmou não existir uma moda de um único país, isto é, “moda da França”, “moda do Brasil” etc. Mas, se pensarmos em termos de consumo, a China seria uma aposta para a moda do futuro, até mesmo em termos de criação?
GRUMBACH
– Não, não acredito que a moda chinesa seja a moda do futuro. A dificuldade é que a China não exporta nada, e o Ocidente importa tudo. Seria muito difícil para o mercado chinês concorrer, por exemplo, com a [rede espanhola de “fast fashion”] Zara, por exemplo. E tudo o que se refere à fabricação chinesa é muito complicado, pois é difícil ser, ao mesmo tempo, produtor e fornecedor de produtos baseados em mão de obra barata. Essa mudança de paradigma levaria anos. É o contrário do Japão, por exemplo, que abriu seus mercados ao mundo ocidental nos anos 1950, e a indústria do país pouco a pouco foi se constituindo e crescendo.

FOLHA – No caso do Brasil, quais são as dificuldades e forças em relação a esse mercado?
GRUMBACH
– O Brasil oferece o mesmo nível de dificuldade mecânica no que diz respeito às estações do ano, que não são coincidentes com as de outras regiões do globo. Isso resulta em uma logística complicada. É possível resolver progressivamente esse problema com um certo alinhamento entre as “maisons” por meio de coleções diferenciadas, que guardem uma certa referência a países longínquos -mas sem necessariamente manter uma visão folclórica ou extremamente regionalista de moda. O que é interessante nesse alinhamento é a possibilidade de uma “maison” francesa, por exemplo, poder adquirir produtos ou ter fornecedores e criadores brasileiros que possam desfilar nas semanas de moda de Paris, como foi o caso de Alexandre Herchcovitch. Acredito que em alguns anos, por conta da globalização, isso possa ser realizado, e de forma muito rápida. O que deverá acontecer numa próxima etapa é que criadores da nova geração de todo o mundo -que já entenderam a nova configuração do mercado internacional- poderão contribuir com coleções para Dior, Saint Laurent, Givenchy (e suas criações ficarão relacionadas a essas marcas). Algo que era impensável há alguns anos, mas totalmente possível na atual configuração mundial.

FOLHA – E quais são os desafios para os novos criadores? A moda se pautará pela tecnologia?
GRUMBACH
– A nova geração irá se inserir no mercado de uma maneira rara, pois a moda hoje é um fenômeno tecnológico -não é mais artesanato. Por exemplo, ela pode ser pensada em Paris, desenhada pela internet em outra cidade e produzida em qualquer parte do mundo, como em São Paulo. Isso é algo sensacional! Essa moda irá pautar uma indústria de ponta, pois é um novo modelo de gestão que todos tentam imitar. Trabalhar com criadores hoje é fundamental porque apenas usar o marketing como ferramenta não funciona mais. Um produto que é destinado somente ao mercado brasileiro não poderá ser exportado. Da mesma maneira que um produto direcionado apenas ao mercado francês não será exportado porque a moda é uma indústria de ponta e revolucionária -algo que ela não era há dez anos.

FOLHA – Há possibilidade de algum criador brasileiro desenvolver uma coleção para uma grife internacional, dentro da ideia de globalização, como acontece com o português Felipe Oliveira Baptista?
GRUMBACH
– Eu não estou familiarizado com o parque industrial têxtil brasileiro, mas acredito que é possível fazer várias alianças nesse contexto. Porque o Brasil tem o “savoir-faire” específico em alguns produtos, como moda praia, além do couro e do design de sapatos. Boas alianças podem ser estabelecidas porque existem criadores aptos a aconselhar tanto uma empresa chinesa quanto uma italiana, como a Max Mara -esse é o caso de Felipe Oliveira Baptista. Vivemos a globalização, em que não existem mais nacionalidades, e um brasileiro pode assumir o processo criativo de uma grife internacional, como é o caso de Francisco Costa na Calvin Klein. No mais, ninguém diria que Karl Lagerfeld é alemão e que Alaïa é tunisiano.

TARCISIO D’ALMEIDA é professor de moda na Universidade Anhembi Morumbi (SP). Colaboração e tradução de Marilane Borges .


HISTÓRIAS DA MODA

Autor: Didier Grumbach
Editora: Cosac Naify (tel. 0/xx/11/ 3218-1444)
Quanto: R$ 99 (456 págs.)

uma questão de saúde

Este post faz parte de uma campanha importante, sobre um assunto de saúde pública que pode afetar muita gente!Você sabe o que é linfoma? Conhece alguém que já teve? Não? Nem eu.

Até abril desse ano, quando a Ministra Dilma Rouseff foi diagnosticada portadora de linfoma, um tipo de câncer muito mais comum do que se imagina, as pessoas sabiam pouco ou quase nada sobre o assunto.

Uma pesquisa do DataFolha, realizada em 2008, revela que 66% dos brasileiros nunca sequer ouviu falar nisso, e dados obtidos pela Abrale só confirmam as estatísticas: de 895 pacientes em tratamento, 87% não faziam a menor idéia do que era o Linfoma antes de contrairem a doença.

Apesar do burburinho que se formou em volta do assunto, provocado pelo diagnóstico da Ministra (e, atualmente, da autora da TV Globo, GlóriaPerez), pouca gente faz idéia, por exemplo, que o Linfoma mata mais que 3 mil pessoas por ano, o que corresponde a uma média de 8 pessoas por dia.

Outra informação curiosa, que só quem sofre com a doença sabe, é que o SUS não possui tratamento adequado para o Linfoma e que a lista de medicamentos para esse tipo de câncer não é atualizada há mais de 10 anos pelo governo. Além disso, muitos médicos da rede pública desconhecem como diagnosticar e tratar os pacientes, o que diminui substancialmente as chances de descobrir a doença a tempo de curá-la.

Em poucas palavras, quem não tem dinheiro para arcar com um tratamento em hospital particular como, felizmente, está fazendo a Ministra Dilma, acaba por não ter acesso aos medicamentos mais modernos – como o MabThera – que,
combinados com a quimioterapia, garantem índices muito maiores de recuperação.

Quando diagnosticado a tempo e tratado com os medicamentos certos, os pacientes com Linfoma tem 95% de chance de cura. A esperança é que, quem sabe agora, o governo comece a olhar para esse assunto com outros olhos e recupere os 10 anos de atraso no tratamento da doença.

Resumindo, o que é o Linfoma:
O Linfoma é um tipo de câncer que se desenvolve principalmente nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um dos responsáveis pela defesa natural do organismo contra infecções. Existem dois tipos: o de Hodgkin e o não-Hodgkin, que correspondem respectivamente a 20% e 80% dos casos no Brasil e no mundo.

Como é feito o diagnóstico?
O sintoma mais comum é o aumento indolor dos linfonodos, principalmente no pescoço, mediastino (região entre os pulmões e o coração), axilas, abdômem ou virilha. A pessoa pode também ter febre, suor noturno, perda de peso e
coceiras.

E afinal, qual o jeito certo de tratar a doença?
Hoje em dia, o tratamento que oferece a maior chance de cura para os pacientes de Linfoma não-Hodgkin é uma combinação da quimioterapia associada a anticorpos monoclonais, os chamados medicamentos inteligentes.
Isso porque eles combatem as células doentes, preservando as sadias.

COMO CADA UM DE NÓS PODE AJUDAR
A única forma de ajudar quem não tem como bancar um tratamento particular a se curar do Linfoma, é divulgando o assunto e ajudando a mobilizar a população para que ela exija que o tratamento adequado esteja disponível para toda a população.

A problema é que o assunto, de um mês para cá, começou a cair no esquecimento. E para que haja uma resposta do governo, precisamos mobilizar a opinião pública. Para mais informações sobre o Linfoma, acesse www.abrale.org.br

A associação promove, todo mês, vários eventos para esclarecer a população e ajudar os pacientes e familiares durante o tratamento.

estilo avançado

E já que o último post foi sobre Ronaldo Fraga (que na coleção anterior, de inverno 2009, botou idosos na passarela), gostaria de compartilhar com vocês a descoberta de um blog de street style só com velhinhos, o Advanced Style.

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Porque estilo é algo que se pode aprimorar com o tempo, e  juventude é uma questão de espírito! É o que se pode ver nestas senhoras fotografadas, acima, que tem 85 e 92 anos de idade.

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Turbante, estampa de onça e óculos Wayfarer: ontem, hoje, sempre / Fotos: Reprodução do blog Advanced Style

apenas um rapaz latino-americano

Ontem, Ronaldo Fraga fez muito mais do que um desfile inesquecível. Ele nos pegou pela mão e nos levou para passear por uma América Latina que nós, brasileiros, teimamos em ignorar, enquanto tentamos “ofegantemente, chegar à Europa nadando e e sem bússola”. Uma Disneylandia latina, cheia de riquezas e contradições.

Camadas de tecido, bordados, etnias e significados costuraram uma irmandade “através da música, do universo gráfico, do desconforto político e religioso, e da sensação de um lugar possível no mundo contemporâneo”. Caveiras mexicanas “de lo dia de los muertos”, bordados colombianos, Mickeys, confetes de Olinda, corações e cruzes no peito,  marmita na cabeça, relógios de ouro fake, clicletes americanos. Tudo faz parte deste parque de diversões caótico e belo. Olhe com calma, decodifique, divirta-se, integre-se! E atente para a letra da música Disneylandia, dos Titãs, que serviu de trilha sonora, na bela versão de Jorge Drexler. A letra está no final do post. O vídeo integral do desfile você encontra no SPFW TV.

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Disneylandia (Titãs)

Filho de imigrantes russos casado na Argentina
Com uma pintora judia,
Casou-se pela segunda vez
Com uma princesa africana no México

Música hindú contrabandiada por ciganos poloneses faz sucesso
No interior da Bolívia zebras africanas
E cangurus australianos no zoológico de Londres.
Múmias egípcias e artefatos íncas no museu de Nova York

Lanternas japonesas e chicletes americanos
Nos bazares coreanos de São Paulo.
Imagens de um vulcão nas Filipinas
Passam na rede dc televisão em Moçambique

Armênios naturalizados no Chile
Procuram familiares na Etiópia,
Casas pré-fabricadas canadenses
Feitas com madeira colombiana
Multinacionais japonesas
Instalam empresas em Hong-Kong
E produzem com matéria prima brasileira
Para competir no mercado americano

Literatura grega adaptada
Para crianças chinesas da comunidade européia.
Relógios suiços falsificados no Paraguay
Vendidos por camelôs no bairro mexicano de Los Angeles.
Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe
Na baixada fluminense

Filmes italianos dublados em inglês
Com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné

Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul.
Pizza italiana alimenta italianos na Itália

Crianças iraquianas fugidas da guerra
Não obtém visto no consulado americano do Egito
Para entrarem na Disneylândia

uma odisséia no espaço

Ah, e a Gloria Coelho, heim? As invenções de Herchcovitch e de Reinaldo Lourenço já teriam justificado a maratona de desfiles. Mas aí, a Gloria resolveu olhar para o universo e transformar órbitas e nebulosas em casacos e vestidos de beleza estelar.

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Daiane Conterato é uma estrela de primeira grandeza


Isabeli Fontana carrega todos os eclipses do universo

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Gracie Carvalho orbita o planeta prateado, ou estaria rodeada pelos anéis de Saturno?

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Se este look cinza fosse um filme, seria: “A garota da bolha de organza”

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Será que quem pisa em planetas se sente nas nuvens?

As fotos de passarela são de Marcelo Soubhia, e as de backsatage, de Rafael Assef, ambos da Agência Fotosite. Reprodução proibida.

café com arte

Reinaldo Lourenço fez um desfile inesquecível na Faap, na manhã de ontem.  A inspiração desta coleção de verão 2010 foi a época áurea do cultivo do café, com elementos do início do século 20 e dos anos 30. Engenhosamente, o estilista remodelou a alfaiataria –feita em ráfia, para mimetizar as sacas de café– colocando anquinhas da Belle Époque em paletós impecáveis. Para arrematar, shorts curtos, calças perfeitas e tops que lembram sutiãs com estilo retrô. Fiquei feliz de ter assistido a este desfile: não é todo dia, nem toda estação, que se presencia a reinvenção de um clássico.

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Nem precisava de mais nada, mas Reinaldo fez ainda lindos vestidos de organza com corpetes e barrados de ráfia.

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Fotos: Rafael Assef / Ag. Fotosite

camarim de sonhos

Renato de Cara, fotógrafo de olhar apurado que dirige a Galeria Mezanino, vem registrando os bastidores da SPFW desde o final dos anos 90. Agora, a revista eletrônica OnSpeed apresenta uma retrospectiva do seu trabalho, desde o verão de 2003, intitulada “back(stage) in time”. Vale a pena ver! Nas fotos, estão registrados alguns momentos históricos, como o desfile “Costura do Invisível” de Jum Nakao, e muito do clima de ansiedade que antecede as apresentações, com seu exército de profissionais cuidando de cada detalhe. Aparecem também alguns estilistas que já não participam da semana de moda, como Eduardo Suppes, Lorenzo Merlino e Caio Gobbi.Confira no site da OnSpeed!

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De cima para baixo: desfile de Jum Nakao (verão 2005), Alexandre Herchcovitch (inverno 205) e André Lima (inverno 2006). Fotos: Renato de Cara

Boneca do bem

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Ontem, num dos desfiles da SPFW, ganhei este brinde fofíssimo: a boneca Vic. Ela faz parte de uma ação da Femana –Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama– para  conscientizar as mulheres da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quem confecciona as bonequinhas é a ONG Orienta Vida, uma entidade bastante respeitada, que fica no município de Potim. Vários estilistas já participaram de parcerias com a ONG, como Adriana Barra e Fause Haten, por exemplo.

Para saber mais, acesse o site da Femana: www.mulherconsciente.com.br.

E o da Orienta Vida: www.orientavida.org.br