Casulo

Os penteados exagerados com estilo anos 50 estão de volta!

Lembra do filme Hairspray, dirigido por John Waters em  1988? Se não lembra, ou nunca viu, corra para a locadora mais próxima, e acabe com esta falha no seu currículo! A história se passa em 1962, época de bailinhos e de muuuita montação. No elenco, estão Debbie Harry, o travesti Divine, e Ricki Lake, que faz o papel da adolescente gordinha e rejeitada que, inesperadamente, ganha popularidade.

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Pois bem, acho que posso dizer com segurança que a volta do cabelo em forma de casulo é responsabilidade da cantora Amy Winehouse, que adora fazer um murundum na cabeleira, além de usar pencas de delineador nos olhos. Veja o clipe novo, dirigido por David La Chapelle. E logo baixo, a foto de um editorial de moda da revista francesa Numéro , publicada este mês.

via Resfest News

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Foto: Dusan Reljin/Realização: Katie Mossman/Cabelo: Rolando Beauchamp/Maquiagem: Hilde Pettersen-Reljin/Numéro

Radiohead no Resfest

Eu pensei que ia chegar na Cinemateca Brasileira com uma hora e meia de antecedência e já ia encontrar uma fila dobrando a esquina, com fãs do Radiohead perfilados para pegar uma senha e assistir ao especial programado pelo Resfest. Que nada! Às 11 horas da matina haviam exatamente duas pessoas ansiosas para reservar lugar na sessão do Radiohead: eu e meu amigo Luigi, do About Fashion. Mais gente apareceu para assistir, mas a sala não chegou a lotar.

Apesar da maior parte do material apresentado estar disponível no YouTube, foi muito bom assistir na tela grande, com som de qualidade, na sala escura. Para quem perdeu, alguns dos meus momentos preferidos.

A linda música “Pyramid Song”, na visão viajante e apocalíptica de Shynola:

 O clip bem loucão de “Paranoid Android”, 1997:

 “Creep” em ótima animação de Monkey Hub, que eu já tinha visto no blog do Fábio Resende:

 “Knives Out”, dirigido por Michel Gondry em 2001:

O novíssimo video de “Harrowdown Hill”, do disco solo The Eraser:

Zezão – O explorador do esgoto

O trabalho do grafiteiro Zezão é o tema central do filme “No Traço do Invisível”, das diretoras Laura Faerman e Marília Scharlach, apresentado em 19/05/2007 no Resfest em São Paulo.

Na abertura do Resfest, Laura Faerman e Marília Scharlach, diretoras do filme “No Traço do Invisível” subiram ao palco e agradeceram à equipe de filmagem, por ter entrado “naquela buraqueira”. O que as imagens mostram, logo a seguir, é mesmo uma buraqueira infernal, composta pelas galerias de esgoto do rio Tietê, pelo piscinão do Pacaembú e outros lugares para lá de trash, que o grafiteiro Zezão elege como suporte para sua arte.

Ver Zezão se embrenhar na imundície dos túneis causa, logo de cara, um certo incômodo visual e levanta algumas questões importantes. Por que uma pessoa se embrenha na rede de esgoto para grafitar onde ninguém vê? É um discurso social, é transgressão, é o quê?

Queremos tanto esquecer da parte feia da cidade, dos seus subterrâneos sujos, das suas áreas degradadas e decadentes. E no entanto, lá vai Zezão, sozinho pelos túneis, como um arqueólogo do lixo, deixando sua marca, suas belas formas fluidas e orgânicas, sempre em dois tons de azul. Para quê e para quem?

O arquiteto Paulo Mendes da Rocha e o galerista Baixo Ribeiro (da Choque Cultural) analisam o trabalho do grafiteiro, falam do horror da decadência urbana, da impossibilidade de revitalizar as áreas mortas, da falha da civilização em criar e manter as cidades.

Não fica claro, no filme, o quanto estas reflexões fazem parte da intenção do artista, e isso deve ser entendido como uma qualidade e não uma falha. Zezão escala paredes, se equilibra em muros altos, pula em terrenos baldios, invade trilhos de trem, arromba portas em prédios abandonados. Suas ações falam por si. A câmera que o segue, cúmplice, espiona aquele mundo estranho e apocalíptico que não queremos ver. E termina por mostrar uma beleza às avessas, feita de avenidas sinuosas, curvas de rio, galerias subterrâneas. Vista do alto, a cidade se parece com os traços de Zezão.

O filme “No Traço do Invisível” está disponível no Youtube. Confere lá! 

Para ver mais imagens das obras de Zezão, no Flickr do artista, clique aqui.

My Brightest Diamond

O show do My Brightest Diamond encerrou o dia, no Resfest, com seu som etéreo e delicado. Neste vídeo, ultracaseiro, feito pelo celular, a vocalista Shara Warden canta Nina Simone.

Para visitar a página do grupo no MySpace e assistir a um vídeo bem bacana, da música “Magic Rabbit” clique aqui.

A festa do Resfest

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Acontece hoje, às 21 horas, somente para convidados, a festa de abertura do Resfest, com exibição do longa “No Traço do Invisível”, de Laura Faerman e Marilia Scharlach, sobre o trabalho do grafiteiro Zezão. Depois do filme, o DJ Holger Beier assume as pick ups, e levado-se em conta que ele é o inventor do bastard pop –precurssor de bandas de mashup como o 2Many DJs–, a festa deve bombar.

O meu convite já chegou (OBA!), e veio com um mimo super especial: o toy criado pelo ilustardor Rafael Grampá, diretor de arte da produtora Lobo. É um passarinho muito fofo, veja o desenho acima!

Eu vou lá e depois conto tudo aqui! Se der, vou postar videozinhos do celular e tudo. Aguarde!

Resfest – Teenage Riot

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Dentro da programação do Resfest vai acontecer a exposição “Teenage Riot” que mostrará a visão de estilistas, fotógrafos, stylists e videomakers sobre o universo dos adolescentes. Numa época em que os jovens são considerados a força motriz dos novos comportamentos, e a juventude, em si, é um valor cultuado às últimas conseqüências, é importante estar atento à manifestações desta faixa etária. Para dar conta da tarefa, o stylist Thiago Ferraz, curador da exposição, convidou 7 grupos de profissionais de moda: Rogério Hideki e Vitor Santos; Carina Duek e Marcelo Stefanovics; Letícia Toniazzo, Letícia Ramos e Rita Wainer; Carolina Gold, Pitty Taliani, Rick Castro, Lau Neves, Dácio Pinheiro e Ed Andrade; Olivia Hanssen e Marcio Simnch; Fábia Bercsek; Zee Nunes.

 A dupla formada pela stylist Olivia Hanssen e pelo fotógrafo Marcio Simnch, por exemplo, criou um curta feito em stop motion que retrata um casal adolescente dentro de seu universo mais íntimo, o quarto (foto acima). Para compor o curta, Olivia e Marcio, além de apelarem para as memórias da própria adolescência, se inspiraram na obra “My Bed”(abaixo), da artista inglesa Tracey Emin. A trilha sonora é a bela canção “By your Side” da dupla Cocorosie, que você pode ouvir clicando AQUI, para ir entrando no clima.

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Instalação de Tracey Emim

Vai lá conferir! http://www.resfest.com.br