Boa música, visual futurista. É o Unklejam, “What Am I Fighting For?”. Tem mais no MySpace do grupo, aqui.
via Rêve de Mode
Sempre à procura de um novo viés
Boa música, visual futurista. É o Unklejam, “What Am I Fighting For?”. Tem mais no MySpace do grupo, aqui.
via Rêve de Mode
SEN-SA-CIO-NAL! A dupla francesa de electro house, Justice, lançou o clip do single D.A.N.C.E., feito por um aclamado designer gráfico de Paris, chamado So Me. O vídeo mostra garotos, do pescoço para baixo, vestindo camisetas com desenhos que se mexem, graças à recursos de animação. O sucesso foi tamanho, a Colette, templo do consumo fashionista, encomendou as camisetas que aparecem no clip. Eu quero tooooooooooodas! E para completar, a música é uma delícia dançante. Vale a pena ver!
Yammy! Se não bastasse ele ser um dos roqueiros mais bem vestidos e sexies do momento, o vocalista do Franz Ferdinand, Alex Kapranos, escreve muito bem. O livro dele, “Mordidas Sonoras”, com as críticas gastronômicas feitas durante a turnê da banda, e publicadas pelo jornal inglês The Guardian, acaba de sair no Brasil. Vou ali comprar e já volto!
Se quiser ter uma idéia do estilo do autor, leia sua última coluna, escrita em 25/08/06, em Praga. Humm…O texto requer um certo conhecimento de inglês. Leia aqui.
SPOILER: ou leia só o último parágrafo, com a despedida:
“It’s time to stop. You can only play the same songs a certain number of times before you get bored. It’s time to stop because it is still exciting. It’s time to stop because I need to live somewhere that isn’t a bus or a hotel room. It’s time to stop touring, so it’s time to stop writing about food. What I eat at home isn’t interesting. It’s the same as anyone else.” Alex Kapranos
A foto acima é de Lili Forberg {MissLili.net}
Escrevi um post falando sobre moda e música no dia 25/05. E como adoro o tema, “viro o disco” e volto com mais algumas considerações a respeito.
Muita gente não deve ter a mínima idéia de quem é a figura acima, com cabelos arrepiados, look andrógino e óculos Wayfarer branco. É Laurie Anderson, artista experimental que atuava fazendo performances e música underground, na Nova York dos anos 70 e 80. A foto é da capa do seu primeiro disco, “Big Science”.
Acho que foi no começo deste ano, em fevereiro para ser mais precisa, que comecei a ficar obcecada pela música de Laurie Anderson. Eu, que era fã da moça nos anos 80, percebi que, de todos os grupos musicais da época, Laurie era das poucas que não havia sido ressuscitada, revista, homenageada. Fiquei com muita vontade de ouvir novamente, então fui (re)comprar, lá na loja Baratos Afins, na Galeria 24 de Maio, o disco “Big Science”. Um disco de vinil, veja bem!
Até que no dia 14/06, no desfile da Maria Bonita, “O Superman”–a música que a catapultou para a fama–, enche a sala. As modelos passeiam calmamente por uma passarela de água. Tecidos resinados, paetizados ou sintéticos, dão aspecto úmido às roupas. O caráter cool e intelectual da música casa-se perfeitamente com as peças mostradas.
Estou de queixo caído! Laurie Anderson está redescoberta, enfim!
Aliás, acabo de saber, no site oficial da artista, que “Big Science” vai ser relançado em julho, incluindo bônus inéditos! Que delícia!
Fique com este trecho da música “The Dream Before”, do disco Strange Angels (1989), dedicada ao escritor Walter Benjamin.
“She said: What is History? And he said: History is an angel being blown backwards into the future. He Said: History is a pile of debris and the angel wants to go back and fix things to repair the things that have been broken, but there is a storm blowing from Paradise. And the storm keeps blowing the angel backwards into the future. Anda this storm, this storm is called Progress.”
E com o vídeo de “O Superman”. Preste atenção na letra da música, feita em 1981. É de arrepiar, a leitura que se pode fazer hoje, pós-atentado de 11 de setembro.
…”o you better get ready. ready to go. you can come as you are, but pay as you go. pay as you go. and I said: ok. who is this really? and the voice said: this is the hand, the hand that takes. this is the hand, the hand that takes. here come the planes. they’re american planes. made in america. smoking or non-smoking? and the voice said: neither snow nor gloom of night shall stay these couriers from the swift completion of their appointed rounds. cause when love is gone, theres always justice. and when justive is gone, theres always force. and when force is gone, there’s always mom. hi mom! so hold me, mom, in your long arms. so hold me, mom, in your long arms. in your automatic arms. your electronic arms. in your arms. so hold me, mom, in your long arms. your chemical arms. your military arms. in your electronic arms.”
Já viu o vídeo que é o novo hit do YouTube? O grupo chama-se The Zimmers e é composto por velhinhos ingleses centenários que cantam uma versão de”My Generation” do The Who e até quebram guitarras no final! Oh, yeaaaahhhhh! Eu adoro ver velhinhos assim: animados, sacudidos, inspirados. E pretendo chegar aos 90 assim: com muita energia. Mas com um corte de cabelo mais moderno e um figurino mais interessante.
O grupo surgiu por causa de um documentário da BBC, dirigido por Tim Samuels, que trata da situação de abandono dos idosos no Reino Unido. O single, lançado dia 28 de maio, foi produzido por Mike Hedges (produtor fera, que já foi parceiro do Cure, U2, Travis, Dido, etc.) e gravado no estúdio de Abbey Road, aquele eternizado pelos Beatles, você sabe. Para saber mais, visite o MySpace da turma, aqui!
Paulo Bega, fotógrafo e músico, acaba de criar um blog. As imagens são inspiradoras. Para para ver mais, clique aqui. Para ouvir, é aqui!
No último SPFW, fiz um post relacionando a coleção da Vide Bula e o som do Klaxons, porque ambos têm elementos da estética new rave. Várias pessoas comentaram, na ocasião, que achavam esta conexão interessante. E é mesmo. Tanto a moda, quanto a música, são capazes de refletir e definir o mood de uma época.
Desde os meus 13 anos, quando descobri que existia um tipo de música que os meus amigos mais velhos chamavam de “música não comercial”, comecei a apurar os ouvidos e a ficar atenta a tudo o que rolava na cena musical alternativa.
Nos anos 80, a importação de discos de vinil era nula, no Brasil. A melhor loja de música pop, que trazia (de contrabando, é claro) tudo o que era lançado em Londres e nos EUA, era a Bossa Nova Discos, no centro. Chegavam 2 ou 3 exemplares de cada disco, então era preciso amanhecer na loja para comprar, digamos, o disco de estréia dos Smiths.
Mas todo este assunto começou porque hoje eu recebi uma notícia bem legal que também envolve moda e música. A loja UMA Raquel Davidowicz, na Vila Madalena, está vendendo uma seleção de cds incríveis, selecionados pelo DJ Hisato.
Tem desde “The Man Who Sold the World”, terceiro disco de David Bowie, lançado em 1970, até “Back to Black” da nova diva jazzística Amy Whinehouse. Tem “Twelve”, lançamento recente em que Patti Smith faz covers de Stones, Nirvana e Doors. E tem ainda”The Reminder” da banda canadense Feist, para quem prefere um som mais leve, mais alegrinho. A lista continua, mas você vai ter que ir lá para descobrir: rua Girassol, 273, tel. 11 3813 5559.
Enquanto isso, confira a versão de Patti Smith para o clássico do Nirvana, “Smells like Teen Spirit”
Eu pensei que ia chegar na Cinemateca Brasileira com uma hora e meia de antecedência e já ia encontrar uma fila dobrando a esquina, com fãs do Radiohead perfilados para pegar uma senha e assistir ao especial programado pelo Resfest. Que nada! Às 11 horas da matina haviam exatamente duas pessoas ansiosas para reservar lugar na sessão do Radiohead: eu e meu amigo Luigi, do About Fashion. Mais gente apareceu para assistir, mas a sala não chegou a lotar.
Apesar da maior parte do material apresentado estar disponível no YouTube, foi muito bom assistir na tela grande, com som de qualidade, na sala escura. Para quem perdeu, alguns dos meus momentos preferidos.
A linda música “Pyramid Song”, na visão viajante e apocalíptica de Shynola:
O clip bem loucão de “Paranoid Android”, 1997:
“Creep” em ótima animação de Monkey Hub, que eu já tinha visto no blog do Fábio Resende:
“Knives Out”, dirigido por Michel Gondry em 2001:
O novíssimo video de “Harrowdown Hill”, do disco solo The Eraser:
O show do My Brightest Diamond encerrou o dia, no Resfest, com seu som etéreo e delicado. Neste vídeo, ultracaseiro, feito pelo celular, a vocalista Shara Warden canta Nina Simone.
Para visitar a página do grupo no MySpace e assistir a um vídeo bem bacana, da música “Magic Rabbit” clique aqui.