moda em movimento

Muito bacana o lookbook da marca Jojo & Malou feito em vídeo com técnica de stopmotion. Tudo a ver com o estilo criado pelas suecas Jojo Ericson e Malou Palmqvist que é pop, divertido, com estampas ultracoloridas. Tem até uma sainha de bananas, a la Josephine Baker, sensacional!

No início da carreira, a dupla participou do Fashion Fringe, evento de novos talentos do Reino Unido. Também ganhou, por duas vezes, o prêmio New Generation que subsidia a apresentação na London Fashion Week. Daí em diante foi só alegria: as estilistas criaram uma minicoleção para a TopShop, caíram nas graças das revistas Dazed e Nylon japonesas, Amy Whinehouse usou um vestidinho num show…

No vídeo, vocês vão ver a coleção de primavera-verão 2009 da Jojo&Malou:

 

Handshake Heartbreak from Grand Finale on Vimeo.

E abaixo, a foto histórica de Baker!

Josephine Baker com a icônica saia de bananas, nos anos 20
Josephine Baker com a icônica saia de bananas, nos anos 20

Quer saber mais sobre a lendária dançarina, cantora e atriz, considerada a mulher mais sexy de sua época? Tem um documentário sobre Josephine Baker aqui! 

(dica da Marimoon)

o mapa da mina

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O blog da Wired, revista especializada em tecnologia e internet, publicou ontem uma nota sobre o lançamento de uma lingerie equipada com GPS, criada pela estilista brasileira Lucia Loria.

A peça em questão –de acordo com o jornal americano Daily Mail, citado na matéria da Wired– gerou reações negativas entre feministas que a consideraram um “cinto-de castidade” dos tempos modernos.

A designer diz que a proposta não é esta, que o intuito do localizador é dar segurança para as mulheres que vivem em cidades violentas e perigosas.

A idéia de incluir um aparelho de GPS ao vestuário feminino não é nova. Em outubro de 2006, publiquei aqui no blog uma post sobre o lançamento de sandálias turbinadas com vídeo e GPS, criadas pela Afrodite Project. A diferença é que o calçado foi concebido como parte de um projeto artístico e social que visava proteger as prostitutas.

Sinceramente, não vejo motivo algum para a fúria das feministas. Tampouco vejo muita utilidade numa lingerie dotada de rastreador. A não ser que a idéia seja brincar de esconde-esconde com o namorado… aí quem sabe…

[via Cris Gorissen / De Repente]

céeerebro!

No domingo à tarde, em pleno feriado de finados, um bando de zumbis se reuniu no vão livre do MASP, num evento chamado Zombie Walk.

Segundo o texto do site que divulga a ação, trata-se de um “evento internacional organizado por fãs de filmes de terror que ocorre há anos em diversas cidades do mundo, e consiste em uma multidão de pessoas fantasiadas de zumbi andando pela cidade por uma rota pré-definida”.

Em São Paulo, esta foi a terceira edição da caminhada dos mortos-vivos, que apesar de aparentarem um avançado estado de putrefação são organizadíssimos, têm até uma comunidade no Orkut com mais de dois mil membros.

Eu confesso que não sou nem um pouco chegada a filmes de terror, de qualquer tipo. Mas fiquei curiosa em saber qual seria a última moda do além-túmulo e fui lá conferir.

Tem mais fotos no Flickr do Moda Sem Frescura.

Abaixo, você confere como foi a caminhada dos seres macabros em 2007.

E para sepultar o assunto de vez (desculpem o trocadilho, não resisti), invoco a deusa negra Grace Jones. Depois de mais de uma década de silêncio e ostracismo, a artista acaba de renascer das cinzas com um ótimo disco, intitulado Hurricane. Aqui, você vê o vídeo, meio assustador, de Corporate Cannibal. Se liga na letra da música!

Na revista Pop de setembro tem uma entrevista bem legal com a diva disco. Lá, ela fala sobre os tempos difíceis, nos anos 90, quando se recusou a entrar no esquema de criação pré-fabricada, imposto pelas grandes gravadoras. Diz que Nova York se transformou numa cidade sem alma, chora pela morte do pai, conta como conheceu o fotógrafo Jean-Paul Goude –com quem teve casou e teve um filho– e muito mais…

absurdete

 No editorial “Home Improvement”, publicado na última V Magazine, parece que os eletrodomésticos e os móveis se revoltaram e se apoderaram das pessoas. Fazia muito tempo que eu não via uma matéria tãaao absurda, hilária e enlouquecida. Repare no vestido de canecas, no homem-poltrona e nos sapatos de chaleira!!!

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As fotos são de Mario Sorrenti e o styling, de Jane How. Para ver a matéria completa, acesse o site da V Magazine.

cemitério de elefante

As páginas abaixo foram publicadas na revista Vogue Brasil deste mês.

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Será que eu estou louca? Será que algum dispositivo diabólico me teletransportou no tempo e me fez acordar na década de 50, quando não existia consciência ecológica e matar animais selvagens era considerado très chic!?

Será possível que em pleno século 21 uma revista (mesmo uma revista de moda elitista, como a Vogue) acha que é OK publicar uma matéria de decoração mostrando a casa  de uma socialite, chamada Patrícia Parker, que tem uma pata de elefante que serve como banqueta na sala de estar? Além de uma série de outros bichos mortos e empalhados pela casa?

O texto da matéria, escrito por Juliana Pinheiro Mota, nos informa que até pouco tempo atrás os troféus de caça do marido eram mantidos nos corredores e no escritório do segundo andar da casa. “Em 2003 a história mudou. Patrícia resolveu aproveitar seu bom gosto nato e o interesse por decoração e tudo o mais ligado ao bem receber…Foi quando mergulhou de cabeça no mundo do décor que Patrícia descobriu-se apaixonada pela estética safári que hoje dá charme todo especial ao lar do clã Lovell-Parker.”

Diante de uma explicação tão clara confesso que fico sem palavras! A maioria das pessoas que se identifica com o estilo safári, em geral, se contenta com um tecido estampado de onça. Mas “gente coisa é outra fina”, não é mesmo?

Há ainda, na matéria, uma foto que decidi não publicar aqui, mas descrever: a anfitriã está sentada com as pernas casualmente cruzadas sobre um recamier coberto pela pele de uma zebra. Do seu lado direito, uma de suas filhas está de pé sobre a tal banqueta de pata de elefante. Do lado esquerdo, a outra filha está deitada encima de um armário e na parede atrás dela, vê-se uma pata gigantesca, não sei de que animal.

As três mulheres são bonitas, têm cabelos longos, como jubas vistosas. Na verdade, não me parece haver muita diferença entre elas e os troféus de caça.

Peekaboo

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Fiquei sem fôlego com essas imagens (antológicas!!!) da nova edição da Pop. A dupla Mert Alas e Marcus Piggott fotografou e Katie Grand fez a edição de moda.