BOOK DO DIA –> Glamour de Diana Vreeland

O BOOK DO DIA é uma nova seção que acaba de nascer aqui no MSF e pretende ser um  pequeno antídoto contra a monotonia e a mediocridade do mundo fashion. 

Assim, o primeiro BOOK DO DIA é “Glamour”de Diana Vreeland, com prefácio de Marc Jacobs, editora Cosac Naify. E por um motivo muito simples: Vreeland inventou para si mesma a profissão de editora de moda.

Ela dizia coisas maravilhosas como: “Não há nada mais aborrecido do que o narcisismo –a tragédia de ser apenas…eu. Qualquer um de nós é capaz disso.” 

Em uma ocasião, nos anos 70, Vreeland e o fotógrafo David Bailey iam fotografar um enorme diamante Winston (ela era louca por eles, dizia que sentia verdadeiro amor pelas pedras) para a revista Vogue.  Mas apesar de terem uma ótima modelo de mão (sim, existem modelos especializadas nisso), a foto não estava impactante, para o padrões de Vreeland. Então ela pensou: “…em nenhuma parte do mundo há um veio de qualquer pedra preciosa que não tenha a ver com negros. E eles ficam maravilhosos com joias… Então tive uma ideia: não a de usar uma mão negra, mas de pintar a mão branca que tínhamos –algo totalmente artificial– com tinta preta. O fato de a imagem ser absolutamente artificial fez toda a diferença.

Aqui você confere o resultado.

Fonte da juventude

Essa moldura diferente no post te deixou curiosa? Outras blogueiras também estão usando molduras em seus posts…  Elas conhecem o mistério! Veja esse post das meninas do Vende na Farmácia? E parece que a Renata também sabe de algo…

nova seção: amores e ódios na moda

 Quando criei o blog, um ano e meio atrás, e batizei de Moda Sem Frescura, queria sinalizar a possibilidade de mostrar ângulos menos fúteis e óbvios de um assunto que provoca nas pessoas tanto fascínio quanto repulsa.

Apesar de ser uma profissional de moda com anos de experiência, eu mesma não estou imune à flutuações de humor e amor com o mundo fashion. Tem coisas que eu adoro e coisas que eu abomino. Coisas que me fazem sonhar acordada e outras que me dão vontade de rasgar a fantasia e desejar a volta do nudismo primevo.

Por isso, decidi inaugurar hoje a seção Amores e Ódios na Moda. Ela será publicada eventualmente, sempre que surgir um tópico que me tire do sério, para o bem ou para o mal. Vamos lá!

Uma das coisas que EU ODEIO NA MODA é o excesso de regras.

O ato de se vestir, que deveria ser uma atividade lúdica e inspiradora, facilmente se transforma num conjunto de regras e definições do que é correto, apropriado, de bom tom.

Sim, para o bom andamento das reuniões sociais é necessário saber que o pretinho básico que usa num cocktail party, não serve para um churrasco no sítio, mas junto com a adequação, toda a diversão e a espontaneidade também podem ir por água abaixo.

Vestir-se, em primeira instância, é algo que fazemos para cobrir e proteger o corpo. Além disso, o traje possibilita muitas outras coisas: seduzir, ostentar poder ou demonstrar que pertencemos a um grupo. Quando dispomos de algum auto-conhecimento e apreço pela brincadeira, este ato pode ser também uma maneira de expressão.

Então quero dar vivas às pessoas de todos os tipos físicos, idades e classes sociais que se divertem com o próprio guarda-roupa e fazem da moda um território livre, em que a diversão, a elegância e a originalidade andam juntas!

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Cito um dos maiores ícones neste quesito, Diana Vreeland:

“Sem emoção não há beleza”

“Nunca tema parecer vulgar, mas sim entediante”

“A maior vulgaridade é qualquer imitação da juventude e da beleza”

“The energy of imagination, deliberation, and invention, wich fall into natural rhythm totally one’s own, maintained by innate discipline an a keen sense of pleasure –these are the ingredients of style. And all who have it share one thing: originality.” (com medo de cometer uma tradução medíocre, cito em inglês mesmo)

Frases extraídas do livro “The Power of Style” de Annette Tapert e Diana Edkins.

Tem mais sobre a tragetória da lendária editora da Haper”s Bazaar aqui.