Belíssima e inspiradora, como sempre, Costanza Pascolato foi fotografada por Scott Schuman, o Sartorialist. A foto tem uma luz muito bonita, e nossa fashionista aparece radiante.
Sempre à procura de um novo viés
Belíssima e inspiradora, como sempre, Costanza Pascolato foi fotografada por Scott Schuman, o Sartorialist. A foto tem uma luz muito bonita, e nossa fashionista aparece radiante.
Está aberta a temporada de festejos em torno do japonês Yohji Yamamoto –um dos meus estilistas favoritos de todos os tempos.
O designer é tema de 3 exposições em Londres: uma grande retrospectiva no museu Victoria & Albert, que cobre os 30 anos de carreira exibindo 60 roupas, vídeos e depoimentos de colaboradores como Nick Knight e Win Wenders, entre outros.
E duas outras na galeria Wapping Project, com foco na questão imagética e na colaboração de Yamamoto com Paolo Roversi, Peter Lindberg, Inez van Lamsweerde e Craig McDean.
Além disso, Yamamoto completa 10 anos de parceria com a Adidas –para quem desenha a marca esportiva Y-3– e comemora com o documentário, “Yohji Yamamoto: This is My Dream”, dirigido por Theo Stanley. Confira cenas do filme e uma entrevista do estilista no site Nowness.
Quem não puder conferir essas atrações in loco tem a opção de assistir em DVD ao filme de Win Wenders, “Notebook on cities and clothes”, ou “Identidade de nós mesmos” na versão brasileira.
Por 150 anos, o terno foi o traje do homem de negócios que se preza. Mas, e na era dos ambientes de trabalho criativos e do home office, há futuro para o bom e velho costume?
Este foi o ponto de partida para a matéria que escrevi para a Época Negócios deste mês (março de 2011), a convite do diretor da revista, Nelson Blecher. Confira a seguir!
Símbolo de poder, força, sobriedade, elegância e virilidade, o terno é capaz de inspirar confiança e definir o lugar em que o homem se encaixa na sociedade. Padres, médicos, juízes e outras autoridades têm usado vestimentas escuras e camisas brancas para inspirar lisura e impor respeito há pelo menos 150 anos. Durante muito tempo, pouca coisa mudou na estrutura da roupa de trabalho masculina, composta por paletó, colete e calça, feitos do mesmo tecido. Aliás, é bom lembrar que a palavra “terno” refere-se a este trio; quando não há colete, a palavra correta é costume. Desde a revolução industrial, nos séculos 18 e 19, até os anos 80, no apogeu da cultura yuppie, era impensável que empresários importantes recebessem clientes em mangas de camisa.
Não há dúvida de que a mudança da cultura corporativa que vem acontecendo nas últimas três décadas – que tem como tônica valorizar a inovação e a informalidade em oposição à tradição e ao formalismo – abriu espaço para um novo código de vestuário. A uniformidade dos ternos sóbrios tem perdido espaço para visuais mais lúdicos e criativos. Em certa medida, pode-se dizer que essa possibilidade de personalização por meio do vestuário sinaliza o triunfo do indivíduo sobre a corporação. Isso vai ao encontro das vivências da Geração Y, que… (Quer continuar lendo? Compre a revista na banca mais próxima ou acesse o site da revista ).
CONTEÚDO EXTRA – EXCLUSIVO
Leia, abaixo, a entrevista com Paolo Ferrarini, consultor sênior que trabalha com estéticas emergentes e comportamentos digitais, e conduz projetos de pesquisas em áreas como moda, tecnologia, comunicação e varejo, no Future Concept Lab, em Milão, na Itália.
Como a chegada das novas gerações ao poder irá influenciar o traje corporativo? Haverá espaço para mudanças radicais nos próximos 10 ou 15 anos? A formalidade será abrandada, ou mesmo substituída por outros valores?
Paolo Ferrarini: Não haverão mudanças radicais, mas sim um trabalho cada vez mais intenso nos detalhes de confecção e suas particularidades de estilos. Um bom exemplo, que já podemos ver hoje, está no estilo presente em revistas cult para os globetrotters, como a Monocle. Não estamos diante de códigos uniformes e internacionais, mas altamente pessoais, que tendem a uma roupa única, personalizada!
Pode-se dizer que alguns itens, como a gravata e a camisa social, estão com os dias contados?
PF: Absolutamente não. Estas serão as maiores áreas de experimentação e busca de personalização.
A ascensão das mulheres aos altos cargos corporativos levou-as a copiar o traje masculino, adotando ternos e tailleurs como vestimenta no trabalho. Existirá espaço, no futuro, para uma feminização dos trajes? Ou a feminilidade ainda tende a ser vista como antagônica ao profissionalismo?
PF: A fusão dos gêneros ainda não aconteceu totalmente e não acontecerá no futuro próximo: o cuidado e a atenção que dispensamos ao nosso corpo é semelhante para o homem e a mulher, mas está levando a acentuar as nossas singularidades. O mesmo acontecerá nas roupas de trabalho: as diferenças de gênero serão elementos de distinção e irão sublinhar os respectivos pontos de força. Estamos agora muito distantes da working girl dos anos 80, que procurava imitar o homem para reinvidicar o seu papel social. Mas ainda estamos distantes do metrosexual, de um homem que quer a todo custo mostrar-se doce e sensível.
Preste atenção neste círculo virtuoso:
A lindinha Elle Fanning –jovem atriz de “Somewhere”, filme dirigido por Sophia Coppola, atualmente em cartaz nos cinemas de São Paulo– é também a protagonista do curta-metragem de Todd Cole, The Curve of Forgotten Things, que estreou hoje no site NOWNESS. O curta faz referência à coleção primavera-verão 2011 das irmãs Kate e Laura Mulleavy, da Rodarte –por acaso, as mesmas estilistas que criaram o figurino de “Black Swan”, dirigido por Darren Aronofsky, que também pode ser visto nos cinemas da cidade.
Não é a primeira vez que Todd Cole e a Rodarte se unem num projeto. Em 2010, o trio realizou o filme Aanteni, com a modelo Guinevere Van Seenus.
Sabia que o estilista Jean Paul Gaultier e a modelo Naomi Campbell têm algo em comum, além da carreira fashion? Ambos tentaram, sem sucesso, se lançar como cantores.
Confira Gaultier neste vídeo sen-sa-cio-nal do single “How to do That”, dirigido em 1988 por Jean Baptiste Mondino. Nessa época, Gaultier tentava ganhar notoriedade com seus dotes musicais. O figurino é absurdete, a maquiagem excessiva, e os efeitos toscos, bem característicos da década. Pura diversão!
Apesar de não ter emplacado uma carreira musical, Jean Paul Gaultier criou figurinos para artistas como Marilyn Mason, Kylie Minogue e, claro, Madonna, que vestiu o inesquecível sutiã de cone durante a Blond Ambition Tour, em 1990.
Anna dello Russo, a diretora de moda da Vogue Japão que anda causando no mundinho fashion por conta dos looks “absurdetes” com que se veste — a ponto de aparecer na capa da revista 10 e de participar do desfile da Lanvin para H&M– vai lançar seu primeiro perfume em dezembro. O mimo se chama Beyond e vem num frasco em forma de sapatinho dourado, feito com o mesmo vidro frágil dos enfeites de Natal. Ela explica por que:
I insisted that my entire PERFUME project be the stuff made of DREAMS…
EVANESCENT, GLASSY, FRAGILE.
For any DREAM to come true,it must be guarded safely, treated with DELICACY,
handled with CARE.
A venda será feita a partir do dia 3 de dezembro, exclusivamente através do site Yoox. E o vídeo de divulgação do perfume já está no ar. Nele, a diretora-de-moda-tornada-celebridade aparece rodopiando em seu luxuoso apartamento, como uma espécie de Cinderela fashionista, usando vestidos Emilio Pucci e Roberto Cavalli, adereços de cabeça de Alan Journo, gargantilha e bracelete da Swarovski.
Quanto ao aroma do perfume… nada foi divulgado e parece que isso não interessa muito, afinal. Confira o vídeo a seguir e deixe sua opinião nos comentários.
Está em cartaz na Somerset House, em Londres, a exposição “Dior Illustrated: René Gruau and the Line of Beauty”.
A mostra, que vai até janeiro de 2011, reúne obras de ilustrador René Gruau (1909-2004), famoso pelas imagens icônicas que criou para Christian Dior, durante 40 anos de parceria. O artista parecia compreender muito bem o espírito da marca, traduzindo-o de modo sublime através de seus traços leves e fluídos. Além de ilustrações originais, a exposição conta com frascos antigos de perfume, revistas, rascunhos e uma seleção de vestidos de Alta Costura da Dior, naturalmente, escolhidos por John Galliano. Além de um look criado especialmente pelo estilista, em homenagem a Gruau.
Vontade de pegar um avião para Londres agora mesmo!
Ótima notícia para quem gosta de fotografia e para quem tem vontade de investir nesta arte: André Andrade, Cássio Vasconcellos e Lucas Lenci, profissionais de primeira linha deste segmento, acabam de botar no ar o site Fotospot.
O endereço virtual abriga imagens de 27 fotógrafos consagrados –como Araquém Alcântara, Bob Wolfenson, Cristiano Mascaro, Klaus Mitteldorf e Walter Firmo, entre outros– que podem ser adquiridas em tiragens numeradas e assinadas, com qualidade museológica. E por preços bem razoáveis, a partir de R$ 475.
Para comemorar, o trio de fotógrafos armou uma exposição coletiva na Galeria Estação que pode ser vista de 2ª a 6ª feira das 11 às 19hs, e aos sábados das 11 às 15hs. A curadoria é de Eder Chiodetto, e o endereço: rua Ferreira de Araújo, 625, São Paulo, SP.
Da série: #Blogs Bacanas que Acabei de Descobrir
Uma navegação aleatória me levou ao “Pé no Design”, blog que fala primordialmente de uma das paixões femininas: sapatos! Se você curte o assunto, passe por lá e veja: calçados estilosos para quem é vegan, pares transformistas e customizáveis da ótima marca brasileira Ciao Mao e scarpins absurdos da Iron Fist que falam a língua dos tatuados, skatistas e zumbis. Entre ‘otras cositas mas’…