O arquiteto e designer alemãoIrakli Kiziria criou um preservativo de luxo com o logotipo da Louis Vuitton. Ele não tem qualquer ligação com a grife e disse em seu site que desenvolveu o produto para que, eventualmente, ele possa beneficiar a AmfAR (The American Foundation for AIDS Research. Além do monograma na embalagem, a camisinha tem a sigla LV em relevo, no latex. Será que a tradicional marca francesa encara essa? E os consumidores, vão querer grifar até as partes íntimas?
Artista plástico, fotógrafo e gente finíssima que eu tenho a honra de conhecer, Flavio Samelo lança hoje a sua versão da garrafa Passport Art Edition. É na Galeria Matilha Cultural, a partir das 19 horas. Informações no flyer. Se joga lá!
Nada como começar a segunda-feira com uma dose de humor e sarcasmo. E neste quesito, meu blog favorito (na verdade é um tumblr, mas isso não faz diferença) é o Unhappy Hipsters, cujo slogan é It’s Lonely in the Modern World.
Quem tem um razoável conhecimento da língua inglesa vai rir com os comentários ácidos feitos sobre imagens “trendy” que glorificam o design e o lifestyle. Com tiradas mais ou menos sarcásticas, o site questiona valores muito em voga ultimamente, como a prevalência dos parâmetros estéticos aos humanos.
Quem quiser destilar sua própria crítica à modernidade hipster pode enviar imagens e frases. O site aceita colaborações, desde que as fotos sejam creditadas corretamente e as fontes, citadas.
Aqui, um dos posts recentes:
Eventually they’d find a way back in. (Odds on the dog.)
Designers gráficos e bebedores de cerveja vão gostar do blog Oh Beautiful Beer que seleciona os melhores rótulos, embalagens e tampinhas da bebida mais consumida no Brasil.
A Angry Angel, da marca norte-americana Big Boss, é um bom exemplo.
Destaque também para os rótulos nervosos da Flying Dog criados pelo genial ilustrador Ralph Steadman. Para quem não conhece, o cara foi parceiro do jornalista gonzo Hunter S. Thompson em livros como Medo e Delírio em Las Vegas, publicado no Brasil em 2007, e The Curse of Lono. Vale a pena vasculhar livrarias e sebos para encontrar
Está aberta a temporada de festejos em torno do japonês Yohji Yamamoto –um dos meus estilistas favoritos de todos os tempos.
O designer é tema de 3 exposições em Londres: uma grande retrospectiva no museu Victoria & Albert, que cobre os 30 anos de carreira exibindo 60 roupas, vídeos e depoimentos de colaboradores como Nick Knight e Win Wenders, entre outros.
E duas outras na galeria Wapping Project, com foco na questão imagética e na colaboração de Yamamoto com Paolo Roversi, Peter Lindberg, Inez van Lamsweerde e Craig McDean.
Além disso, Yamamoto completa 10 anos de parceria com a Adidas –para quem desenha a marca esportiva Y-3– e comemora com o documentário, “Yohji Yamamoto: This is My Dream”, dirigido por Theo Stanley. Confira cenas do filme e uma entrevista do estilista no site Nowness.
“Eu não estou interessado na moda, em geral, mas sim no corte das roupas”, diz Yamamoto.
Quem não puder conferir essas atrações in loco tem a opção de assistir em DVD ao filme de Win Wenders, “Notebook on cities and clothes”, ou “Identidade de nós mesmos” na versão brasileira.
Primeiro, pirei com a coleção “Penthouse” do estilista Sergio K, que brinca com o Rehab Mode de figuras pop e as drogas lícitas usadas por elas. Os porta-copos, que também funcionam como imãs, estampam frases como “I’m bored, send me more Rivotril”, ou fotos das celebs em cenas constrangedoras.
Depois, surtei a obra “I don’t like Mondays, 2010” de Pascal-Michel Dubois: um porta-pílulas que contém frases diferentes para cada dia da semana, como a que faz referência à música “Friday I am in Love” do The Cure.
Vocês acham que estou precisando de um remedinho? o.O