Fause Haten demosntrou ousadia ao reunir num mesmo desfile territórios tão distintos quanto a Alemanha de Marlene Dietrich e o México de Frida Khalo.
De um lado da passarela –dividida ao meio por uma cortina de voile branco– se viam vestidos de noite longos ou curtos, transparências, paetês e até uma capa, ultra cinematográfica, feita com aplicação de minúsculos quadradinhos de tecido.
Do outro lado da “fronteira”, bordados étnicos, saiotes de algodão e ponchos bordados enchiam os olhos com um outro tipo de sofisticação. Podia ter virado um carnaval dos diabos mas, felizmente, o contraponto funcionou. E no final, tudo tinha cara de Fause Haten.
foto: Charles Naseh/ Chic