Liliane Oraggio, colunista que assina os Tesouros sem Frescura, encontra uma chave para o equilíbrio diário. Fala Lili!
Hoje estou antiguinha e fui topar com esse clip: Diariamente, de Nando Reis, na voz de Marisa Monte me tirou do caos. Os desenhos infantis da animação, as coisas bem dos anos 70, me puseram no colo da simplicidade, para tocar os emaranhados desse dia de calor senegalês, moden pifado e enxaqueca chegando. “Para dificeis contas: calculadora. Para o lápis de ponta: apontador. Para brincar numa gangorra: dois. Para fazer uma touca: bobs. Para os dias de folga: namorado. Para aumentar a vitrola: sábado. Para a cama de mola: hóspede. Para a pantalona: nesga. No fim da música o yin-yang alinhou com o aqui-e-agora, até Buda tirou um cochilo.
Por Liliane Oraggio