móbile

 Lino Villaventura: tecidos de teia, nervuras de inseto, equilíbrios de Calder, geometrias de Kandinsky.

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[fotos exclusivas feitas no backstage por Rogério Cavalcanti]

Para colocar palavras onde elas me faltam, convoco o poeta russo Maiakovski. Segue um trecho do poema “A Flauta-Vértebra”.

“Memória!
Convoca aos salões do cérebro
um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
Esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
na flauta de minhas próprias vértebras.” 
Vladmir Maiakovski