ao nerd elegante

Vira e mexe surge um lançamento que alia moda e tecnologia, como o sapato plataforma com GPS, criado na Holanda para dar mais segurança às prostitutas (a peça inclusive esteve exposta no Campus Party deste ano). Ou a jaqueta da ZegnaSport com bateria solar capaz recarregar celulares e tocadores de mp3.

Mas nada se compara a esta novidade para o guarda-roupa geek: a calça jeans com teclado acoplado. Hã? É isso mesmo, uma coisa um tanto quanto esdrúxula que inclui um bolso especial para guardar o mouse e um controle de joystick na frente do zíper!!!

(Ah, talvez este último item possa estimular mais gente a jogar videogame…sei lá…)

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A notícia saiu no BoingBoing, e eu adorei os comentários:

Wikipedia suddenly just got a LOT more interesting!

 – oh vanna, pick me a letter?
– is that a font in your pocket or are you just glad to see me?
– two words, washing machine.
– ouch! i fell on my keys!
– ctrl+alt+disrobe
– i forgot my password and can no longer get into my pants
– where will i put my laptop now?
– the password = ghghghghghghghghghghghghghg
– what, no mouse kneepads?
– lets hope there is not joystick, not seen in photo.

Why give a nerd another excuse to wear the same pair of pants day in and day out? I hope that thing comes standard with some good ventilation.

I wonder why the semi-colon is suddenly such a popular key.
 

beldades e músicas

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A imprensa toda já noticiou que a linda, curvilínea e estilosa atriz Scarlett Johansson agora se aventura como cantora.

Se você não leu essa notícia por aí, aqui vão os fatos básicos:

O disco de estréia, “Anywhere I lay my head”, tem lançamento agendado para 20 de maio nos EUA, e apresenta 10 covers do cantor e compositor Tom Waits, mais uma música inédita composta por Scarlett em parceria com Dave Sitek, do grupo TV On The Radio, que é também o produtor do disco. As participações especiais mais célebres incluem David Bowie (que faz um backing vocal quase imperceptível em uma das músicas) e o guitarrista Nick Zinner do Yeah Yeah Yeahs.

 Para ouvir um trecho das 11 faixas do disco, clique aqui!

Eu não me empolguei muito com o que ouvi, para falar a verdade. Mas fiquei imaginando se essa vontade de ser cantora começou na cena do karaokê de Lost in Translation (Encontros e Desencontros), em que ela arrisca “Brass in Pocket” do Pretenders…

Ou se foi a participação tímida no show do Jesus and Mary Chain, cantando Just Like Honey”, no Coachella Festival do ano passado…

Em matéria de atriz/cantora, sou mais a Charlotte Gainsbourg. Aliás, saiu recentemente, com atraso de quase 2 anos, o clipe da música “Beauty Mark”, do disco 5:55. A direção do vídeo é do top fotógrafo Jean-Baptiste Mondino. (via With Lasers!)

terra brasilis

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Sobre a eterna questão da identidade da moda brasileira, que teima em aparecer sempre que se fala em internacionalização, o jornalista Daniel Piza, do Estado de São Paulo, publicou em seu blog um texto interessante, que reproduzo aqui:

“O caso da moda brasileira merece análises que ainda não foram realmente feitas, por ilustrar como a obsessão brasileira por “identidade” termina sendo a maior inimiga dessa mesma “identidade”. Nos últimos 10 ou 15 anos, a moda brasileira teve um surto criativo que lançou estilistas, eventos e negócios; acima de tudo, lançou um oba-oba, uma crença em muitos aspectos irrealista a respeito de seu alcance. E aí os tombos vêm. O mais recente foi a criação de uma corporação, chamada Identidade Moda, que anunciou compra e fusão de marcas importantes, foi considerada como um salto no “business” e, aparentemente, não tinha capital para tanto, o que levou criadores como Alexandre Herchcovitch a saírem dela.

O curioso é que Herchcovitch sempre teve a lucidez de não cair no conto de fadas da identidade brasileira, dizendo que fazia seu trabalho de acordo com seus critérios e suas inquietações. Isso que chamam de identidade não passa de um rótulo, de um estigma e, como todo estigma, só acaba aprisionando o estilo. Participei na terça de um seminário sobre o assunto, Fashion Marketing, promovido por Gloria Kalil, e transmiti a Ermenegildo Zegna uma pergunta da platéia sobre o que distingue (ou “diferencia”, como se diz atualmente) uma tal “Marca Brasil” aos olhos do mercado internacional. Ele disse que não existe isso: existem marcas, não uma Marca; o criador tem de buscar seu mercado em função da qualidade do que faz. Sobre a concorrência dos chineses na indústria têxtil, foi claro: façam o que eles não sabem fazer.

Essa ansiedade de definir o brasileiro, já apontei, é um essencialismo que não leva a lugar nenhum. Sim, o Brasil tem uma imagem de país hospitaleiro, caloroso e informal, mas por que um criador precisa seguir essa fórmula? Não será isso que impede que a moda brasileira raramente seja vista como algo além de biquínis e sandálias? Eis a questão. O caso serve de ilustração para outras áreas criativas. Eu mesmo testemunhei o que seria um boom das artes plásticas brasileiras no exterior. Colonizadamente, a imprensa local passou a divulgar o fato – baseado em algumas matérias publicadas no exterior – como se o “Primeiro Mundo” estivesse de joelhos diante da liberdade tupi. Hoje, mais de 12 anos depois, afora dois ou três nomes como Vik Muniz e Beatriz Milhazes, a arte brasileira continua desconhecida, ou conhecida pelo que nem é seu melhor… Os rótulos sempre acabam rotos.”

Prometo ainda postar algumas considerações sobre o Fashion Marketing, nos próximos dias, assim que o trabalho der uma trégua!

baby blue

Já viu que lindo o novo editorial de moda publicado no site do SPFW?

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 A qualidade do trabalho se explica pelo time envolvido, que reúne alguns dos melhores profissionais do mercado. Gente que vai muuuito além do hype!

Fotos: Cristiano
Styling: Flavia Pommianoski e Davi Ramos
Beleza: Daniel Hernandez
Tratamento de imagem: Jorge Morabito

Quer ver o editorial todo? Vai lá no site do SPFW!

E por falar nisso, o próximo editorial de moda do blog está quase no ponto… E se você, por acaso, ainda não viu a minha versão de surf gótico, é só clicar AQUI. 

fashion marketing dia 1 – parte 3

A terceira palestra do primeiro dia coube a Tufi Duek, que fez uma apresentação cronológica e detalhada de sua carreira, começando em 1975 com a criação da Triton –que na época comercializava só camisetas–, passando pela criação da Forum Jeans em 84, até a venda das marcas, em 2008.  Alguns exemplos:

Em 94, época da Copa, Tufi botou o jogador Viola para encerrar o desfile, ao lado da modelo Claudia Liz. A ação fazia parte de campanha “Brasil Mostra Tua Cara”.

Em seguida, em 95, acontece o lançamento do livro “Welcome to Brazil”, celebrando a brasilidade com direito a festa na Ilha Fiscal. Mas por que o título em inglês?

Vera Fischer –ícone da mulher latina e encrenqueira, digo… passional, que é mais chique– rodopiou e rebolou na passarela, em 96.

A campanha “Camisa do Brasil” –aquela que tinha as palavras LUTA, RESPEITO, FÉ, etc. estampadas no peito– foi veiculada em 2003.

Em 2004 rolou a gravação de cenas da novela Celebridade durante um desfile –ocasião em que quase fui esmagada pela multidão de fotógrafos enlouquecidos.

Essas e muitas outras efemérides foram lembradas. E no final, preciso dizer que me senti numa convenção de franqueados da marca. Fiquei incomodada o alardeamento de tantos sucessos retumbantes e ininterruptos, pelo próprio Tufi Duek e sem nenhuma dose de modéstia. 

A julgar pela apresentação, o “estilista e criador” da Forum praticamente inventou a brasilidade e sua grife trilhou este caminho em todas as suas variantes, sem nunca ter tido uma crise de identidade sequer.

É estranho porque eu me lembro de uma coleção da Forum, nos anos 90, que era extrememente conceitual, sem sensualidade alguma, com as mesmas modelagens geométricas de Hussein Chalayan. Ou seria de Helmut Lang?

 Lembro-me ainda que os adoráveis vestidinhos com estampas praianas, da calçada de Copacabana, ou do Cinema Novo, cohabitaram com cópias deslavadas das passarelas européias, ora, da Gucci, ora de Marc Jacobs, ora da Lanvin, ora…

Assim como me recordo que vários profissionais gringos foram chamados para internacionalizar a imagem da marca, como a stylist Victoria Bartlet e os fotógrafos Steven Klein e Nathaniel Goldberg, por exemplo.

Não deixo de reconhecer o talento de Tufi Duek com empresário e empreendedor, nem pretendo invalidar suas inúmeras realizações com minhas memórias e questionamentos. Só acho importante redimensionar algumas coisas.

Por exemplo: o que quer dizer todo esse discurso de brasilidade? Em 94, a promessa de um Brasil tropical, sensual e acolhedor, estava no ar. Tufi Duek captou esse espírito e soube traduzí-lo em campanhas e ações para sua marca. Sempre teve faro para o novo e esteve atento para as grandes mudanças de comportamento, ou então se cercou de profissinais que tivessem essas qualidades.

Mas se intitular estilista e criador…péra lá! Criador é outra história!

fashion marketing dia 1 – parte 2

Todo mundo deve ter lido matérias como a que foi publicada na revista Veja em 30 de janeiro de 2008: “O Pactual Capital Partners, dos ex-sócios do banco Pactual, vendido ao suíço UBS, acaba de formar a holding InBrands ao lado do fundador da Ellus, Nelson Alvarenga. Além de incorporar a marca de Alvarenga, o grupo está se associando à grife carioca Isabela Capeto, uma das mais bem-aceitas no exterior.”

Assim, a segunda palestra do evento foi sobre a In Brands, com Alvarenga e dois dos seus sócios, Alessandro Horta e Gabriel Felzenszwab. Não vou tentar reproduzir aqui todo o conteúdo da apresentação, vários veículos de comunicação já o fizeram. Vão aí alguns destaques:

Com seu jeito de falar desbocado, Alvarenga alfinetou a I’M (Identidade Moda) de forma bem pouco elegante. Não que eu defenda a I’M, de forma alguma, só acho feio bater em adversário caído no chão. O que ele disse foi mais ou menos isso: “esse pessoal aqui (seus sócios na InBrands) não tem título protestado, não fazem alavancagem.”

A conversa continuou em tom bastante informal. Não houve uma apresentação detalhada de objetivos, metas ou projeções. Mas ficou claro que o modelo de trabalho se baseia na otimização de recursos e negociações em bloco.

Questionados sobre as quais as qualidades que procuram nos possíveis candidatos, os investidores apontaram: empresas que tenham conceito e organização claros, que sejam bem estruturadas, e chefiadas por pessoas abertas a mudanças. “O empresário tem que ter humildade para aceitar as mudanças na gestão financeira.”

Quanto ao objetivo da INBRANDS: “O que importa não é o número de peças produzidas, nem o faturamento geral, o que importa é o lucro.”  Faz sentido: esse pessoal entende mesmo é de dinheiro.

PS- ficou uma insinuação no ar sobre uma possível negociação com Alexandre Herchcovitch. Na sexta-feira, dia 11, Alcino Leite Neto publicou em sua coluna da Folha que o estilista poderá assumir a direção criativa da Ellus. Será?

Nelson Alvarenga conversou com Gustavo Lins, estilista brasileiro radicado em Paris, que está em busca de um patrocinador para ampliar seus negócios. Será que rola?

caracol

Olha que legal este novo projeto da Chanel! Descobri no blog recém-inaugurado, Por Uma Boa Arquitetura, do arquieteto Renato Salles.

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“Foi inaugurado neste mês, em Hong Kong, o Container de Arte Contemporânea Móvel da Chanel, com projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid. Lançado na Bienal de Arte de Veneza do ano passado, finalmente o projeto abre suas portas e começa seu tour de 2 anos pela Ásia, Europa e América do Norte. Partindo da iniciativa do inventivo Karl Lagerfeld, e unindo-se à uma das mais criativas arquitetas atuais e mais de 20 grandes artistas plásticos, o pavilhão é uma grande experiência sensorial e espacial, em busca do estranhamento e a novidade de quem visita um país novo. Partindo da forma espiral constantemente encontrada na natureza, os espaços são fluidos e dinâmicos, e a exposição se desenrola em um fluxo centrípeto, levando a uma área de eventos no centro. A sensualidade escultural do edifício é conseguida graças a novos softwares de modelagem que oferecem fluidez no processo compositivo, e que têm respaldo das técnicas manufaturadas na hora da construção. As peças têm no máximo 2,5m de largura para facilitar sua desmontagem e transporte.


Zaha foi escolhida exatamente por quebrar com a estética pós-Bauhaus dominante até os dias de hoje de repetição de peças industriais ordenadamente, criando poesia com a arquitetura.” Por Renato Salles

A relação entre moda, arquitetura e arte foi citada hoje no Fashion Marketing, na primeira palestra do dia, com Maurizio Borletti, das lojas de departamento Printemps e da Rinascenti. Depois eu conto mais! 😉

fashion marketing dia 1

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O dia começou com o “choque anafilático” causado por acordar cedo, a tempo de vestir algo apropriado para um encontro de fashionistas, atravessar a cidade e me apresentar para o credenciamento no Fashion Marketing às 9 da manhã. Por algum motivo, tudo o que consigo pensar, nesse horário da “madrugada”, é em motivos para voltar para a cama!

Gloria Kalil abriu o evento chamando ao palco os srs. Miguel Jorge –ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior– e Rafael Cervone Netto–presidente do Sinditêxtil. Ambos fizeram discursos que me pareceram burocráticos, prometendo incentivos e capacitação para que o setor têxtil nacional possa se desenvolver e enfrentar a concorrência insana que vem dos países emergentes como a China e a Rússia.

Não entendo nada de política de exportação, nem dos complexos problemas da cadeia produtiva têxtil, que fique claro, mas tenho a impressão que COMEÇAR a se preocupar com a ameaça asiática agora, é um tanto tardio. Sabe aquele momento em que o mar recua antes do tsunami? Fiquei pensando se a moda brasileira não está exatamente neste ponto. Vai ter que correr, é certo. Pode ser que se salve, mas o estrago vai ser grande de qualquer jeito. Ou vai ver eu sou muito alarmista, sei lá.

Graças a deus, depois disso entraram os garotos do projeto Arrasta Lata e fizeram um boa batucada para nos tirar do torpor. 

A seguir, Gloria Kalil fez uma retrospectiva das premissas das 3 edições do Fashion Marketing:

Em 2006, o tema partiu da provocação: “A moda brasileira brilha mas não vende”.

Em 2007: “Os italianos têm design, os franceses têm marca, os americanos têm mercado interno, os chineses têm preço. E nós, o que temos?”

Agora, em 2008, a questão evoluiu para: “Como fazer a criatividade brasileira virar lucro?”

Parece que a resposta para esta questão passa pela tendência da vez na área dos negócios –sim, até os negócios estão sujeitos a modas e hypes!–, as FUSÕES e os GRUPOS DE INVESTIMENTO.

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É curioso, então, que o próximo palestrante tenha sido Ermenegildo Zegna, integrante de uma empresa familiar com quase 100 anos de tradição. O CEO da marca nos contou os fatos básicos sobre a criação, os valores e os conceitos que fizeram da Zegna uma das grandes grifes masculinas no segmento de luxo, com mais de 500 lojas espalhadas pelo mundo.

[Por falar nisso, amanhã será inaugurada a primeira flagship store no Brasil, na rua Haddock Lobo, no Jardins.]

Entre os pilares que sustentam esse sucesso, il signor Zegna destaca a necessidade de conhecer e ouvir o cliente. “Não é FINGIR que ouve o cliente”, enfatiza.

Outro ponto importante é o alcance global. E ele nos informa que a empresa foi pioneira na China, onde se estabeleceu em 1991, quando todo mundo dizia que era uma loucura, que não havia nada lá. Zegna admite que no início os negócios não foram bem, que eles perderam dinheiro, mas perseveraram porque tinham um projeto de longo prazo e acreditavam no potencial de crescimento daquele mercado. BINGO! Quem dera o governo brasileiro tivesse uma pequena parcela da visão estratégica que esta empresa tem!

Na seção de perguntas feitas pela platéia surgiu o questionamento sobre a possibilidade do lançamento de uma linha feminina. Ermenegildo Zegna deixou claro que, se isso acontecer, será somente durante a gestão da próxima geração familiar. Pelo jeito, nada de grupos de investimento à vista.

“O mais importante é manter o foco, conhecer as próprias limitações e ficar atento às oportunidades”, diz. É um conselho sensato, pode ser aplicado a qualquer coisa, na verdade.

Curiosidade: quando Ermenegildo Zegna responde a uma pergunta sobre o problema da falsificação de produtos, afirma que já foram apreendidas quantidades enormes de tecido (algo como 10 mil jardas), feitos na China ou Rússia. Segundo ele, na India não acontece o mesmo. Isso me deixou intrigada…

Para finalizar: uma boa parte da apresentação histórica da grife pode ser conferida no site da Zegna.

[É hora de dormir, amanhã tem mais Fashion Marketing e…vai ser aquela luta levantar da cama. Mas depois eu conto o resto!]

Durante todo o evento, vou continuar postando flashes e notícias no Twitter. Quem quiser pode me acompanhar checando as mensagens que aparecem na barra lateral, ou através do endereço: http://twitter.com/modasemfrescura

Até já!

out of africa

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Tem um vestido que toda vez que eu uso as pessoas elogiam e me perguntam onde comprei. É parecido com este aí da foto, feito de algodão estampado proveniente da Nigéria. A marca é a African Echoes, criada por Marcela Feola, e se o nome estiver soando familiar, talvez seja por causa dos posts que fiz sobre o assunto, aqui e ali.

De lá para cá, a coleção cresceu e se aprimorou. A cada nova viagem para o continente africano, Marcela descobre novos materiais, usos e produtos. Se antes dava para ficar indecisa com as opções de estampas dos vestidos, agora você já pode ficar na dúvida entre bolsas, cadernos, almofadas, cangas, colchas, vestidos, blusas, calças…

Todas essas novidades vão estar reunidas, esta semana, numa venda especial (veja as informações no flyer, abaixo). Talvez seja uma boa idéia levar uma amiga(o) para ajudar a escolher! rsrsrs

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