E por falar em previsão de tendências e futurismo, a revista Marie Claire deste mês (janeiro) publica uma matéria excelente sobre o assunto, intitulada “O futuro é já”. A pauta e o texto são de Heloísa Helvécia, uma das jornalistas que eu mais admiro. Vale a pena ler!
A relação entre moda e meio-ambiente, os novos modelos de sexualidade, o início da era da consciência, a mundialização (uma etapa posterior à globalização), as novas formas de consumo (mais singulares, afetivas e pessoais) o declínio da ditadura da aparência são alguns do tópicos abordados.
Alguns trechos:
“O futurista ajuda as pessoas a construir o presente, olhando pela perspectiva do futuro. Hoje, quem só olhar pelo retrovisor corre o risco de ser atropelado pelo futuro. Estudamos a complexidade das mudanças, inter-relacionando sistemas. Não adianta olhar só a economia, ou a ecologia. É preciso enxergar a rede toda. Vai além do do mercado: futurismo é uma disciplica sistêmica, quer dizer, parte da certeza de que tudo está conectado.”
Citação de Rosa Alegria, mestre em futurismo pela Universidade de Houston e integrante do Núcleo de Estudos de Futuro da PUC (NEF-PUC)
“Menos Prada, Mais Prana”.
A frase, criada pela consultora Melinda Davis “resume a tensão entre as vontades de aparência e essência, conflito que deve marcar cada vez mais este século. Para Melinda, mais do que o dinheiro, o sexo e o poder, o que agora rege o desejo humano e o futuro de todos nós é ‘o misterioso, o inatingível, o interior, o inalcansável, o invisível’.” por Heloísa Helvécia